Flamengo acumula erros na frente e só empata com o Grêmio no Maracan?

Dólar cai a R$ 5,46, no início do tarifa?o e com apostas de corte de juros nos EUA; Ibovespa sobe

O dólar fechou em queda de 0,ólarcaiaRnoiníciodotarifa?resultado do concurso da lotofácil 187478% nesta quarta-feira (6), cotado a R$ 5,4631. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, teve alta de 1,04%, aos 134.538 pontos.

O dólar e a bolsa reagiram bem na sess?o de hoje porque investidores est?o mais dispostos a correr risco, principalmente com o aumento das apostas de que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, poderá cortar os juros na próxima reuni?o, em setembro.

O foco do mercado estava com a entrada em vigor das tarifas de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

Enquanto investidores esperam um acordo entre Brasil e EUA, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista à agência Reuters, que só pretende ligar para Trump quando sentir que há disposi??o real para diálogo. Até lá, afirmou que n?o vai se "humilhar".

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que o pacote de ajuda a setores e empresas afetados pela tarifa incluirá crédito e aumento de compras governamentais. Ele também confirmou que se reunirá na semana que vem com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

O dólar fechou em queda de 0,78% nesta quarta-feira (6), cotado a R$ 5,4631. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, teve alta de 1,04%, aos 134.538 pontos.

O dólar e a bolsa reagiram bem na sess?o de hoje porque investidores est?o mais dispostos a correr risco, principalmente com o aumento das apostas de que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, poderá cortar os juros na próxima reuni?o, em setembro.

??Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de gra?a

Além disso, o mercado acompanhava de perto a entrada em vigor das tarifas de 50% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

?? Nesta quarta, o governo formalizou o "pedido de consulta" contra as tarifas na Organiza??o Mundial do Comércio (OMC). Em nota, o Ministério das Rela??es Exteriores disse que "os EUA violam flagrantemente compromissos centrais assumidos por aquele país na OMC", mas que o Brasil está à "disposi??o para negocia??o".

?? Enquanto investidores esperam um acordo entre Brasil e EUA, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista à agência Reuters, que só pretende ligar para Trump quando sentir que há disposi??o real para diálogo. Até lá, afirmou que n?o vai se "humilhar".

??O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que o pacote de ajuda a setores e empresas afetados pela tarifa incluirá crédito e aumento de compras governamentais. Ele também confirmou que se reunirá na semana que vem com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

?? Ainda sobre o tarifa?o, os EUA anunciaram uma tarifa adicional de 25% contra a índia. Segundo Trump, a medida é uma retalia??o ao país por continuar adquirindo petróleo da Rússia, o que, na vis?o do republicano, contribui para a continuidade da guerra na Ucrania.

??Entre os dados econ?micos, destaque para a balan?a comercial brasileira de julho. O país exportou US$ 7,075 bilh?es a mais do que importou (superávit), mas teve uma queda de 6,3% em rela??o ao registrado no mesmo mês de 2024. Os números vieram acima do esperado pelo mercado, que previam um superávit de R$ 6 bilh?es.

??No exterior, o foco continua no Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Investidores est?o atentos à possibilidade de cortes na taxa de juros a partir de setembro e à espera da indica??o de Trump para uma vaga aberta na diretoria do banco central dos EUA.

Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.

??Dólar

Acumulado da semana: -1,47%;Acumulado do mês: -2,46%; Acumulado do ano: -11,60%.

??Ibovespa

Acumulado da semana: +1,59%;Acumulado do mês: +1,10%; Acumulado do ano: +11,85%.

O tarifa?o chegou

O tarifa?o chegou no Brasil nesta quarta-feira (6), ainda sem nenhum avan?o nas negocia??es do governo brasileiro com os Estados Unidos. Investidores ainda monitoram quais os possíveis feitos da pris?o de Jair Bolsonaro (PL) nas negocia??es.

A pris?o domiciliar do ex-presidente foi decretada na última segunda-feira (4) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A decis?o veio após Bolsonaro ter descumprido medidas cautelares, como a proibi??o de uso das redes sociais — inclusive por meio de terceiros.

Em um momento delicado de negocia??o entre o Brasil e os EUA, no entanto, a decis?o de Moraes traz dúvidas ao mercado sobre eventuais retalia??es de Trump contra o país. O republicano defendeu Bolsonaro mais de uma vez nos últimos meses, reiterando que o julgamento do ex-presidente era uma "ca?a às bruxas" e confirmando que isso era um dos motivos para o Brasil ser o país mais taxado.

A ordem executiva que decretou a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros foi assinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na semana passada.

De acordo com a Casa Branca, a tarifa de 50% contra o Brasil foi adotada em resposta a a??es do governo brasileiro que representariam uma “amea?a incomum e extraordinária à seguran?a nacional, à política externa e à economia dos EUA”.

Governo Lula aciona OMC

Com as tarifas em vigor, o Ministério das Rela??es Exteriores informou nesta quarta que o governo brasileiro acionou a Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifa?o imposto por Donald Trump sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.

"Ao impor as citadas medidas, os EUA violam flagrantemente compromissos centrais assumidos por aquele país na OMC, como o princípio da na??o mais favorecida e os tetos tarifários negociados no ambito daquela organiza??o", afirma a nota do Itamaraty.

O Ministério das Rela??es Exteriores afirmou ainda que o Brasil está à "disposi??o para negocia??o e espera que as consultas [feitas nesta quarta] contribuam para uma solu??o para a quest?o".

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a jornalistas pela manh? que o pacote de ajuda do governo a setores e empresas afetados pela tarifa mais elevada dos EUA incluirá crédito e aumento de compras governamentais, acrescentando que conversará na semana que vem com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

"O escopo das tarifas de 50% será mais brando do que o inicialmente esperado. Embora o impacto macroecon?mico direto deva ser limitado, os efeitos setoriais s?o relevantes e o impacto indireto pode ganhar tra??o caso haja deteriora??o significativa da percep??o de risco", disseram analistas do BTG em relatório.

Agenda econ?mica

Na agenda econ?mica, um dos destaques da sess?o fica com a divulga??o da balan?a comercial brasileira.

Os dados oficiais também apontam que o Brasil registrou déficit em suas transa??es comerciais com os Estados Unidos pelo sétimo mês seguido em julho.

??Um déficit comercial significa que o Brasil importou mais produtos americanos do que exportou para os Estados Unidos. O que, para a economia brasileira, representa um cenário desfavorável.

Em julho, as exporta??es brasileiras aos Estados Unidos somaram US$ 3,71 bilh?es. Já as importa??es feitas pelo Brasil totalizaram US$ 4,26 bilh?es no período. Com isso, o saldo ficou deficitário para o Brasil em US$ 559 milh?es no mês passado.

Além disso, uma série de balan?os corporativos e dados econ?micos internacionais também ficaram no radar, com os investidores de olho em eventuais novas pistas de dirigentes do Fed sobre o futuro dos juros nos EUA.

1 de 1 Cédulas de dólar — Foto: bearfotos/Freepik

*Com informa??es da Agência Reuters e Agência Brasil