Soberania de dados é estratégica e o Brasil n?o pode ignorar PressWorks Valor Econ?mico.txt

Estudo revela tempo ideal de exercício para aumentar a expectativa de vida

De tempos em tempos,o resultado da quina de hoje por favor as recomenda??es para uma v ida longa e saudável s?o atualizadas. A dose diária ideal de café, o intervalo adequado entre séries de muscula??o, o número de abdominais eficazes para manter a forma. Agora, uma equipe de especialistas da Universidade Harvard lan?ou um novo olhar sobre outro ponto fundamental: o volume semanal de atividade física necessário para garantir mais anos de vida com qualidade. Na análise, que envolveu mais de 110 mil adultos acompanhados ao longo de décadas, os pesquisadores chegaram a um dado animador: indivíduos que praticam até quatro vezes mais exercício do que o mínimo recomendado pela Organiza??o Mundial da Saúde (OMS) têm uma redu??o de até 31% no risco de morte prematura. Esse benefício é 10% maior do que o observado entre os que seguem apenas as orienta??es básicas. Atualmente, a OMS sugere de 150 a 300 minutos de exercícios moderados por semana, como caminhada ou dan?a leve, ou 75 a 150 minutos de atividades mais intensas, como corrida, nata??o ou spinning. O estudo de Harvard, porém, indica que ir além dessas metas pode trazer benefícios ainda maiores: praticar de 150 a 300 minutos de atividades vigorosas ou de 300 a 600 minutos de movimenta??es moderadas por semana mostrou-se ainda mais eficaz para a saúde. Mais do que redefinir limites, o estudo refor?a uma mensagem poderosa: quanto mais nos movimentamos, melhor para o corpo e para a mente. Embora as recomenda??es atuais sejam valiosas, elas representam o ponto de partida e n?o o máximo que a prática regular de exercícios pode oferecer. A boa notícia é que esses ganhos extras vêm com regularidade e constancia, n?o com exaust?o. E isso n?o exige horas a fio na academia. — Muita gente n?o tem tempo sobrando e só consegue encaixar 30 ou 45 minutos de treino no dia — observa o personal trainer Márcio Lui. Para ele, o mais importante é manter-se ativo dentro da própria realidade, diversificando os estímulos sempre que possível e respeitando os próprios limites — e, claro, as orienta??es médicas e de profissionais de educa??o física. — O que funciona para uma pessoa pode n?o servir para outra. O ideal é encontrar uma forma de se mexer que se encaixe na sua rotina. Vale nadar, dan?ar, caminhar ou até transformar a faxina em um momento de exercício — afirma. Além disso, ele destaca que variar os tipos de atividade ajuda a manter a motiva??o. —Quando o exercício deixa de ser uma obriga??o pesada e vira um hábito prazeroso, a vontade de se cuidar aparece de forma natural — completa. E os efeitos positivos do movimento v?o muito além da estética. — Os benefícios s?o amplos. N?o apenas para o metabolismo, mas também no controle da glicemia, na qualidade do sono, na preven??o de doen?as cardiovasculares, neurodegenerativas e até na saúde mental — explica a endocrinologista Natalie Terasaka. Ela destaca ainda a importancia de preservar a massa muscular, essencial n?o só para o funcionamento do organismo como um todo, mas também para garantir autonomia e mobilidade ao longo dos anos. — Os músculos s?o preciosos e precisam de estímulo contínuo para se manterem. Ao contrário da gordura, eles n?o se acumulam naturalmente, é preciso conquistá-los — pontua. Márcio Lui, personal trainer — Foto: Divulga??o O ideal é encontrar uma forma de se mexer que se encaixe na sua rotina. Vale nadar, dan?ar, caminhar ou até transformar a faxina em um momento de exercício — Márcio Lui, personal trainer Longe de riscos Os dados obtidos por Harvard também trazem uma atualiza??o importante a estudos anteriores que alertavam para os perigos do chamado “overtraining”. Hoje, a vis?o mais aceita é que esses riscos est?o restritos a contextos extremos, como o de atletas de alta performance submetidos a cargas excessivas de treino sem recupera??o adequada. Na prática, isso significa que a maioria da popula??o está muito distante de ultrapassar esse limite perigoso. O verdadeiro desafio, ainda hoje, é o oposto: o sedentarismo. Segundo a OMS, mais de um quarto da popula??o mundial n?o se exercita o suficiente, o que contribui para milh?es de mortes que poderiam ser evitadas. Ao final, o estudo refor?a o que a ciência vem mostrando com cada vez mais clareza: mover o corpo é uma das decis?es mais poderosas que podemos tomar para viver melhor — e por muito mais tempo. Mais recente Próxima Estabelecer metas é o primeiro passo para conquistar seus sonhos, diz especialista Mais do Globo .post-notifier-pushstream{ display:none}.bstn-fd .bastian-card-mobile,.bstn-item-shape,.tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub--visivel .tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub{ background-color:#fff;contain:layout paint style;margin:16px 0 0;overflow:hidden}.feed-media-wrapper{ margin:24px -24px 0}.bstn-fd-item-cover{ background-color:#ccc;background-position:50%;background-size:cover;height:0;overflow:hidden;padding-top:56.25%;position:relative;width:100%}.bstn-fd-cover-picture{ position:absolute;top:0;left:0;height:100%;width:100%}.bstn-fd-picture-image{ color:transparent;height:100%;width:100%}.feed-post-body{ padding:24px 24px 0}.feed-post-link{ display:block;text-decoration:none}.feed-post-header{ color:#333;font:16px/20px Arial,sans-serif;letter-spacing:-.32px}.bstn-aovivo-label,.feed-post-header-chapeu{ vertical-align:middle}.bstn-aovivo-label{ 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