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Diálogos RJ: Ventos s?o propícios à retomada das indústrias naval e pesqueira; até 'aposentadoria' de plataformas de petróleo favorece

Se estudos apontam que a economia do álogosRJVentoss?opropíciosàretomadadasindústriasnavalepesqueiraatéaposentadoriadeplataformasdepetróresultado da loteria federal do dia 30 de dezembro de 2017mar já vale cerca de R$ 1,74 trilh?o em todo o Brasil, a costa do Rio de Janeiro é um vasto horizonte para multiplicar essas riquezas. Nos debates de ontem do Diálogos RJ, promovidos pelo GLOBO, autoridades, empresários e especialistas destacaram as oportunidades que se avistam na retomada de duas indústrias de importancia histórica para o estado: a naval e a pesqueira. Diálogos RJ: Governo e empresários debatem a acelera??o da economia do RioDiálogos RJ: Inseguran?a jurídica é gargalo nas concess?es Para a recupera??o dos estaleiros do Rio, até o chamado descomissionamento — retirada de opera??o de antigas plataformas de petróleo e gás e de outros equipamentos offshore — pode significar uma onda de investimentos. Diretor de Engenharia, Tecnologia e Inova??o da Petrobras, Carlos José do Nascimento Travassos lembrou que só a empresa, nos próximos anos, prevê aportes de R$ 9,8 bilh?es nesse processo. No país, disse, 26 unidades ser?o descomissionadas até 2027, e outras 28 de 2028 a 2030. E todo esse material precisará de um destino para ser desmontado e reciclado. Já para a pesca, as discuss?es apontaram que um porto seguro se pavimenta no projeto de um polo pesqueiro no Caju, Zona Portuária carioca, em desenvolvimento pela Secretaria estadual de Energia e Economia do Mar. Aposta na sustentabilidade Para aproveitar a maré favorável ao resgate da indústria naval fluminense, o setor tem expertise e m?o de obra preparada para se reerguer rapidamente, concordaram integrantes do primeiro painel de ontem do Diálogos RJ. O panorama propício, ressaltou Hugo Leal, secretário estadual de Energia e Economia do Mar, junta as demandas do pré-sal aos descomissionamentos e à revitaliza??o de campos mais maduros de explora??o de petróleo e gás, na Bacia de Campos. Mas tem ainda na transi??o energética outra corrente vantajosa, a exemplo dos projetos de eólicas offshore, que v?o requerer embarca??es para sua instala??o e manuten??o. — Vejo o ambiente extremamente favorável — disse Leal. Diálogos RJ: Baía de Guanabara terá cintur?o para captar esgoto Para reverter um quadro em que o número de empregos do setor no Rio caiu de 45 mil em seu auge para n?o mais de 6 mil atualmente, o otimismo em torno de uma “retomada imediata” é compartilhado por Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval. Ele ressalta a previs?o de constru??o de novas plataformas de petróleo e gás da Petrobras. E confia que, mesmo que os cascos delas sejam produzidos na China, a indústria brasileira se beneficiará, com o acabamento e a adequa??o para a opera??o em plantas nacionais. — N?o interessa o Brasil fazer casco, até porque é muito mais barato na China, onde é subsidiado. N?o somos competitivos com o pre?o que eles oferecem. Somos competitivos para módulos — disse Rocha, em referência às estruturas com equipamentos instaladas sobre a plataformas. Diálogos RJ: Governo e empresários debatem a acelera??o da economia do Rio Na outra ponta da vida útil das plataformas, o descomissionamento, José Firmo, CEO do Porto do A?u, enxerga janelas para que o Brasil desenvolva essa atividade a sua própria maneira, ambientalmente sustentável, com alto rigor na destina??o do material gerado, e ainda com conex?es com a siderurgia, que poderia absorver a sucata, contribuindo para a descarboniza??o do a?o brasileiro. — Se olharmos como o Brasil conquistou as águas profundas... Ele olhou para o mundo, viu as melhores práticas, mas n?o copiou o que o mundo faz. E acho que descomissionamento é essa grande oportunidade — afirmou Firmo. O secretário Hugo Leal refor?ou essa ideia, ao dizer que descomissionamento passa a ser um ativo, com um componente ambiental que o torna um negócio que já foi capaz de atrair países como a Dinamarca, na Europa. — O que foi falado aqui de reciclagem, de economia circular, é hoje a pedra de toque — afirmou. — A quest?o ambiental, o processo de descarboniza??o, de baixa emiss?o de CO2, passou a ser um componente também integrado nos investimentos das empresas. Projeto de polo pesqueiro O Rio está para peixe, mas precisa se livrar das armadilhas do passado para ver sua produ??o pesqueira deslanchar, evidenciou-se no segundo painel do Diálogos RJ ontem. Para o setor, uma esperan?a para novos dias de fartura está na concretiza??o do projeto do governo do estado de construir um polo pesqueiro no Caju, na Zona Portuária do Rio, numa área de 135 mil metros quadrados onde funcionou o estaleiro Caneco. Segundo destacou Felipe Peixoto, subsecretário estadual de Energia e Economia do Mar, está pronto o termo de referência para a contrata??o de uma empresa que vai elaborar o projeto. — Está na fase de cota??o, e a gente inicia a contrata??o até o fim do ano — disse Peixoto. — A gente vai ter que fazer um estudo muito bem embasado do ponto de vista econ?mico para direcionar algo que atenda o setor e a possibilidade de expans?o de recebimento desse pescado, que muitas vezes vai para outro estado por falta de estrutura — continuou ele, lembrando que quest?es como os licenciamentos ambientais e possíveis interven??es na Baía de Guanabara para chegada das embarca??es ao terminal também ser?o tra?adas no projeto. No debate, José Ignácio Couto, presidente do Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio (Saperj), e Sérgio Ramalho, no comando do Sindicato da Indústria do Pescado do Rio (Siperj/Firjan), lembraram os descaminhos que levaram à derrocada do setor no estado nas últimas décadas, como o fechamento do entreposto pesqueiro da Pra?a Quinze, em 1992, sem que fosse pensada numa alternativa para descarga do pescado, assim como a perda de espa?o (pela cria??o de áreas de exclus?o da pesca no mar) para a indústria de óleo e gás. — Só indústrias de conserva de pescado em Niterói e S?o Gon?alo eram 17. Hoje, sobrou uma única no estado do Rio — exemplificou Ramalho. 'Zap do GLOBO': Receba as principais notícias do país e do mundo no seu celular Boa parte dessas empresas, destacaram, foi para o Sul do Brasil, para estados como Santa Catarina, que investem também na melhoria da frota de embarca??es. Os dois, porém, p?e suas fichas no polo do Caju para come?ar a mudar esse panorama, já que uma das fun??es do terminal será a de atraca??o das embarca??es e armazenagem dos produtos. é uma esperan?a até para aumentar o consumo de peixes pela popula??o, atualmente aquém da quantidade de carne bovina que se leva à mesa. — O consumo de peixe é de nove quilos por habitante ao ano, enquanto o de carne é de 24 quilos — contou José Carlos Gervazoni, presidente da Funda??o Instituto de Pesca do Estado do Rio (Fiperj), numa mesa em que dividiu com Cezar Marques, coautor do livro “Economia do Mar Brasil-Portugal”. Mais recente Próxima Diálogos RJ: economia do mar é um farol para o estado; veja com foi o debate Mais do Globo .post-notifier-pushstream{ display:none}.bstn-fd .bastian-card-mobile,.bstn-item-shape,.tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub--visivel .tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub{ background-color:#fff;contain:layout paint style;margin:16px 0 0;overflow:hidden}.feed-media-wrapper{ margin:24px -24px 0}.bstn-fd-item-cover{ background-color:#ccc;background-position:50%;background-size:cover;height:0;overflow:hidden;padding-top:56.25%;position:relative;width:100%}.bstn-fd-cover-picture{ position:absolute;top:0;left:0;height:100%;width:100%}.bstn-fd-picture-image{ color:transparent;height:100%;width:100%}.feed-post-body{ padding:24px 24px 0}.feed-post-link{ display:block;text-decoration:none}.feed-post-header{ color:#333;font:16px/20px Arial,sans-serif;letter-spacing:-.32px}.bstn-aovivo-label,.feed-post-header-chapeu{ vertical-align:middle}.bstn-aovivo-label{ 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