Ultraprocessados afetam cora??o e esperma mesmo sem excesso de calorias, diz estudo
gvlapo
19 Sep 2025(atualizado 19/09/2025 às 09h50)Estudo inédito conduzido por cientistas da Universidade de Copenhague (Dinamarca) mostrou que nem to
Ultraprocessados afetam cora??o e esperma mesmo sem excesso de calorias, diz estudo
Estudo inédito conduzido por cientistas da Universidade de Copenhague (Dinamarca) mostrou que nem todas as calorias s?o iguais.
Homens jovens que seguiram uma dieta rica em alimentos ultraprocessados ganharam mais gordura corporal e tiveram altera??es hormonais,??blaze sem custura mesmo quando ingeriam a mesma quantidade de calorias que em uma dieta à base de alimentos minimamente processados.
Os resultados foram publicados na revista científica Cell Metabolism.
Os pesquisadores recrutaram 43 homens entre 20 e 35 anos. Cada voluntário passou três semanas em uma dieta de ultraprocessados e outras três em uma dieta com alimentos in natura, com intervalo de três meses entre as fases.
As duas dietas tinham a mesma composi??o de calorias, proteínas, carboidratos e gorduras. Em média, os homens ganharam 1 quilo a mais de gordura corporal na dieta ultraprocessada em compara??o com a natural. Além disso, indicadores de saúde cardiovascular e hormonal também pioraram.
Um estudo inédito conduzido por cientistas da Universidade de Copenhague (Dinamarca) mostrou que nem todas as calorias s?o iguais. Homens jovens que seguiram uma dieta rica em alimentos ultraprocessados ganharam mais gordura corporal e tiveram altera??es hormonais, mesmo quando ingeriam a mesma quantidade de calorias que em uma dieta à base de alimentos minimamente processados.
Os resultados foram publicados na revista científica Cell Metabolism.
O experimento
Os pesquisadores recrutaram 43 homens entre 20 e 35 anos. Cada voluntário passou três semanas em uma dieta de ultraprocessados e outras três em uma dieta com alimentos in natura, com intervalo de três meses entre as fases.
As duas dietas tinham a mesma composi??o de calorias, proteínas, carboidratos e gorduras. Em parte do grupo, os cientistas acrescentaram 500 calorias extras por dia; na outra, a quantidade foi ajustada ao perfil de cada participante.
Ainda assim, o efeito foi claro: em média, os homens ganharam 1 quilo a mais de gordura corporal na dieta ultraprocessada em compara??o com a natural. Além disso, indicadores de saúde cardiovascular também pioraram.
Substancias químicas e horm?nios
Outro achado preocupante foi o aumento do nível do composto cxMINP, um tipo de ftalato (substancia usada em plásticos) associado à desregula??o hormonal.
Os ftalatos pertencem a um grupo de poluentes chamados disruptores endócrinos, porque conseguem interferir no funcionamento dos horm?nios humanos. Esses compostos podem “imitar” ou bloquear a a??o hormonal, afetando processos como crescimento, metabolismo e reprodu??o.
1 de 1 — Foto: AdobeStock
No estudo, os homens que consumiram a dieta ultraprocessada apresentaram níveis significativamente maiores de cxMINP na urina. Esse aumento veio acompanhado de uma queda na testosterona e no horm?nio folículo-estimulante (FSH), ambos essenciais para a produ??o de espermatozoides.
Pesquisas anteriores já relacionaram a exposi??o a ftalatos à redu??o da qualidade do sêmen, altera??es na fertilidade, maior risco de obesidade e problemas cardiovasculares. A novidade é que agora esse efeito foi demonstrado em um estudo controlado com dieta humana, refor?ando que os ultraprocessados podem ser uma via importante de contamina??o.
Durante a fase de ultraprocessados, os homens apresentaram queda nos níveis de testosterona e do horm?nio folículo-estimulante — ambos essenciais para a produ??o de espermatozoides.
“Ficamos surpresos com a quantidade de fun??es do corpo que foram afetadas por esses alimentos, mesmo em homens jovens e saudáveis. As implica??es de longo prazo s?o alarmantes e indicam a necessidade de revisar as diretrizes nutricionais”, afirma Romain Barrès, autor sênior do estudo.
Implica??es para a saúde
De acordo com os pesquisadores, o estudo refor?a que os danos dos ultraprocessados n?o se limitam ao excesso de calorias. O próprio processo industrial de fabrica??o — que inclui aditivos, embalagens plásticas e transforma??es químicas — pode ter impacto negativo no organismo.
“Nossos resultados provam que os ultraprocessados prejudicam a saúde metabólica e reprodutiva, mesmo quando n?o s?o consumidos em excesso”, diz Jessica Preston, autora principal do trabalho.
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