Anistia a golpistas: dos mais de 1,4 mil presos do 8 de Janeiro, 141 continuam na cadeia e 44 est?o em pris?o domiciliar
é preciso colocar grupos políticos na fila do ajuste fiscal, diz Zeina Latif Rumos 2025 Valor Econ?mico.txt
O arcabou?o fiscal tem problemas,éprecisocolocargrupospolíticosnafiladoajustefiscaldizZeinaLatifRumosValorEcon?loteria federal resultado 20/03/2017 mas ele sofre de uma quest?o anterior de difícil solu??o, que é a institucionalidade brasileira, avalia a sócia-diretora da Gibraltar Consulting, Zeina Latif. Trechos do painel: 'O que fazer para voltar aos trilhos na quest?o fiscal?' Rumos 2025: O que fazer para voltar aos trilhos na quest?o fiscal? window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Acompanhe tudo sobre o evento no especial Rumos 2025 "é claro que o arcabou?o importa, s?o as regras do jogo. Mas a gente tem esse problema anterior que é a dificuldade da sociedade entender que é preciso conter despesas. N?o digo o cidad?o comum, mas grupos organizados, grupos que têm capacidade de se organizar para pressionar a agenda econ?mica", afirmou Zeina, que participa de um painel no evento Rumos 2025, do Valor. "Vai ter que ter alguém para colocar grupos políticos na fila do ajuste fiscal." Ela lembra que o arcabou?o tem um teto para despesa, de crescimento real de 2,5%. Só que, devido à institucionalidade fraca, ele fica amea?ado. "Vemos despesas sendo criadas e o silêncio do Tribunal de Contas." Para Zeina, este é um problema que n?o nasceu no atual governo nem no anterior, mas que é agravado pela polariza??o política recente. "Ent?o considerando a nossa institucionalidade atual, qualquer caminho vai ter que ser comendo pelas bordas." Previsibilidade A economista também afirmou que o governo precisa dar previsibilidade de médio prazo para as contas, n?o apenas se preocupar com o curto prazo. "O cumprimento do curto prazo a gente sabe que neste ano vai ter certo alívio por despesas adiantadas e receitas postergadas, mas e à frente? é preciso mostrar o caminho", criticou. Ela acrescenta ser necessária indica??o do que o governo federal pretende fazer em termos econ?micos inclusive se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva for reeleito em 2026. "Insisto nisso. A gente precisa ver o atual governo n?o só reafirmando a meta do ano, mas o que pretende fazer se ganhar a elei??o." Zeina disse n?o acreditar que o Brasil esteja em situa??o de dominancia fiscal, mas afirmou que "o medo é do por vir", sem descartar que os números atuais também s?o "ruins". "Tem dívida pública que destoa, com trajetória preocupante, mesmo que o mundo também esteja com aumento da dívida. Mas aqui é obviamente maior", afirmou. Por isso, ela refor?ou que as quest?es de credibilidade e confian?a no governo s?o importantes. Ela lembrou da passagem do governo Dilma Rousseff para o de Michel Temer. "Antes mesmo da troca de guarda no Banco Central, come?amos a ver as expectativas inflacionárias caindo, o cambio refluir, porque era confian?a de que vinha o ajuste", disse. Questionada sobre se o mercado financeiro n?o exagera no pessimismo em rela??o ao atual governo, ela ponderou que às vezes o mercado erra, mas que a atual crise de confian?a "n?o nasceu do vácuo". "Foram ocorrendo camadas de retrocesso institucional, como a volta do atrelamento dos gastos de saúde e educa??o à receita, regra de valoriza??o do salário mínimo, a mudan?a da meta em 2025... s?o corre??es mostrando que o compromisso lá de trás n?o era firme. Ent?o a crise de confian?a n?o vem do nada."